Há décadas buscamos a identificação que nos traz a proximidade da ideia de uma beleza padrão. A beleza não é estética e sim comportamental. É a materialização do desejo de ser.
Hoje podemos ver que, determinados comportamentos, era a busca de ideias e ideais, que refletia no desejo de uma beleza específica.
Vamos avaliar a história da moda por exemplo, cada época a beleza exaltava um ponto nas pessoas, que refletia em seu comportamento, ‘’ a beleza padrão’’.
Lembremos da maravilhosa Chanel, (Gabrielle Bonheur Chanel).
Coco Chanel era uma mulher ousada, sedutora com ideias á frente do seu tempo.
Chanel era inspiradora, ela conseguiu mostrar para a sociedade seu modo de pensar.
Roupas com cortes retos e tecidos leves traziam a imagem de uma mulher linda sexy, sem a famosa silhueta, o minimalismo era uma marca de Chanel.
As roupas andróginas na década 1920 libertava a mulher daquela silhueta apertada, símbolo da total liberdade no comportamento.
Os cabelos eram curtos, adornos com penas e pedras compunha a beleza nos cabelos.
As sobrancelhas eram finas e arqueadas, entre os anos 1920 e 1930 demonstrava o total domínio sobre a beleza criada naquela época.
Mas em 1947, a silhueta mudou e trouxe o resgate da sensualidade da mulher.
O delineado gatinho no antigo Egito trazia o desejo de ser igual a um felino, no qual tratavam os gatos como deuses, a projeção de um ser mágico.
Os egípcios eram obcecados pela beleza, eles acreditavam que assim eles levariam essa beleza para outra vida.
A beleza dos egípcios estavam totalmente ligadas ao cuidado do corpo, não era apenas riscos no rosto ou simplesmente enfeites de ouro no corpo ou enfeites de cabeça, existia um desejo, um objetivo, exteriorizar essa beleza em cuidados ao corpo.
O que vejo querido leitores, é que a beleza estava relacionada com comportamento e o desejo de ser.
A Expressão da beleza é o desejo do que se espera de mudança no mundo. É olhar para dentro.
Não existe uma beleza padrão! O padrão é sermos nós mesmos. A beleza é a exteriorização de nossos desejos e sentimentos.
Portanto, a beleza sofreu e sofrerá mudanças constantes além dos tempos.
Que a beleza seja a impressão de nossa essência, de nossas ideias e de nossos desejos.
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